Introdução

A seção traz conhecimento sobre a população do Brasil e como ela evoluiu ao longo do tempo. Esse conhecimento é referenciado com o mundo e conjuntos de países de forma a propiciar correlações. Foram adicionadas informações econômicas e sociais de forma a qualificar, principalmente, o desenvolvimento recente do país.

A expectativa da FGV Municípios é que esse conhecimento apoie os governos, as coletividades e os cidadãos, na tomada de decisão política, no planejamento e definição de prioridades e na organização das capacidades para atender às demandas da sociedade.

Para a apresentação do conhecimento foram desenvolvidas questões que serão respondidas por evidências, indicadores apoiados por textos explicativos.

População Residente do Brasil

Fonte: Elaboração própria a partir de SIDRA/Tabela 200/IBGE

População Residente do Brasil

Ano Habitantes em Milhões Números de vezes em relação a 1872
1872 9,9 1,00
1890 14,3 1,44
1900 17,4 1,76
1920 30,6 3,09
1940 41,2 4,15
1950 51,9 5,23
1960 71,0 7,15
1970 94,5 9,52
1980 121,2 12,20
1991 146,9 14,79
2000 169,6 17,08
2010 190,8 19,21
2022 203,1 20,45

Conforme os dados preliminares do Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o Brasil tinha 203,1 milhões de residentes em 2022. De 1872 até 2022, 150 anos, a nossa população aumentou 20,45 vezes.

Fonte: Elaboração própria a partir de tabela 200/SIDRA/IBGE.

O crescimento da população do Brasil não foi uniforme ao longo do tempo. A partir da década de 50 do século 20, a cada período censitário de 10 anos passaram a ser incorporados mais de 19 milhões por período, sendo que o máximo ocorreu no período 1970-1980 com mais 26,6 milhões de brasileiros.

Todavia, a maior média (1) anualizada de crescimento da população se deu na década de 1950-1960 onde se observou a taxa de 3,17% a.a. A partir dessa década até 1980, o aumento quantitativo de brasileiros foi maior a cada década, porém as médias anualizadas passaram a ser cada vez menores até alcançar 0,52% a.a. no período 2010-2022 que com 12,3 milhões brasileiros, quase o equivalente ao acréscimo do período 1900-1920 e 42% a menor do que os 21,2 milhões na década 2000-2010.

A década de 50 marca uma série de mudanças econômicas e sociais no país. Dentre outras, marca o início da transição de um país de população notadamente rural para um país de população urbana. Como parte da estratégia de ter um estado investidor, são da década 1950-1960 a fundação da Petrobras e do BNDES no Governo Getúlio Vargas, bem como da implantação do Plano de Metas do Governo Juscelino Kubitschek no período 1957-1961 com destaque para infraestrutura e a indústria e a inauguração de Brasília em 1960. No período 1950-1955 o crescimento do PIB foi 6,7% a.a. e de 9,3% no período 1957-1961. O próximo período de expansão se deu com o Plano Nacional de Desenvolvimento – PND II, cujo crescimento do PIB foi da ordem de 6,7% no período 1974-1979.

A abrupta queda do crescimento populacional no período 1980-1991, também corresponde ao denominado com a Década Perdida de 1980 que perdurou até 1994 com a implantação do Plano Real. A década é marcada por uma forte retração do crescimento do PIB com média entre 2% e 3%, a um período de hiperinflação e ao aumento vertiginoso da dívida externa brasileira decorrente do aumento das taxas internacionais de juros. Essa época também é marcada por um aumento significativo das desigualdades sociais e da luta contra o processo inflacionários com sucessivos planos de governo como o Plano Verão, Plano Bresser e Plano Cruzado.

Uma nova e mais significativa redução do crescimento populacional se deu no período do mais recente Censo Demográfico, 2010-2022, cuja média anualizada de crescimento da população foi de 0,52% a.a. Esse período coincidentemente também corresponde ao que já está sendo denominado de uma nova Década Perdia. Nesse período o Brasil conviveu com 3 períodos recessivos nos anos de 2015, 2016 e 2020 (ano da pandemia do COVID-19) com taxas de crescimento do PIB de - 3,55%, -3,28% em 2015, 2016/2020 respectivamente. No período 2010-2022 é estimado que o PIB brasileiro cresceu em torno de apenas 1% a.a. Esse cenário de 2010-2022 se reflete na evolução do PIB Per Capita que recuou de US$ 13,30 mil em 2011 para US$ 8,94 mil em 2022 (2).

(2) Dados do DEPEC/BACEN.

(1) Corresponde a taxa média geométrica do crescimento da população no período censitário.

Fonte: Elaboração própria a partir de DEPC/BACEN.

Brasil e Grupos de países População em Milhões de Habitantes
1960 1970 1980 1991 2000 2010 2022
Brasil 70,1 93,1 119,0 146,8 169,8 190,8 203,1
Mundo 3.031,5 3.690,2 4.442,3 5.382,5 6.144,3 6.970,0 7.951,1
OECD (membros) 807,6 916,7 1.018,3 1.115,8 1.200,2 1.291,0 1.377,6
União Européia 356,9 386,1 407,8 421,7 429,3 441,6 448,0
América Latina e Caribe 219,1 285,8 361,5 449,8 521,3 588,9 659,3
América do Norte 198,6 226,4 251,8 281,1 312,9 343,4 372,3
Países de Baixa Renda 135,8 174,1 225,1 296,1 382,6 510,9 703,7
Mundo Árabe 93,4 122,51 167,7 230,8 287,1 364,4 464,7
Leste Asiático e Pacífico 1.043,3 1.288,5 1.556,4 1.844,6 2.048,1 2.210,2 2.375,1

Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE e Banco Mundial.

Grupo de Países Proporção da População do Brasil em Relação aos Grupos de Países
1960 1970 1980 1991 2000 2010 2022
Mundo 2,3% 2,5% 2,7% 2,7% 2,8% 2,7% 2,6%
OECD (membros) 8,7% 10,2% 11,7% 13,2% 14,1% 14,8% 14,7%
União Européia 19,6% 24,1% 29,2% 34,8% 39,6% 43,2% 45,3%
América Latina e Caribe 32,0% 32,6% 32,9% 32,6% 32.6% 32.4% 30,8%
América do Norte 35,3% 41,1% 47,3% 52,2% 54,3% 55,6% 54,6%
Países de Baixa Renda 51,6% 53,5% 52,9% 49,6% 44,4% 37,3% 28,9%
Mundo Árabe 75,1% 76,0% 71,0% 63,6% 59,1% 52,4% 43,7%
Leste Asiático e Pacífico 6,7% 7,2% 7,6% 8,0% 8,3% 8,6% 8,6%

Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE e Banco Mundial.

Brasil e Grupos de países Taxas Geométricas Anuais de Crescimento da População por Período
1970/1960 1980/1970 1991/1980 2000/1991 2010/2000 2022/2010
Brasil 2,88% 2,48% 1,93% 1,63% 1,17% 0,52%
Mundo 1,99% 1,87% 1,76% 1,48% 1,27% 1,10%
OECD (membros) 1,28% 1,06% 0,83% 0,81% 0,73% 0,54%
União Européia 0,79% 0,55% 0,31% 0,20% 0,28% 0,12%
América Latina e Caribe 2,69% 2,38% 2,01% 1,65% 1,23% 0,95%
América do Norte 1,32% 1,07% 1,01% 1,20% 0,93% 2,70%
Países de Baixa Renda 2,52% 2,60% 2,52% 2,89% 2,93% 2,70%
Mundo Árabe 2,75% 3,19% 2,95% 2,45% 2,41% 2,05%
Leste Asiático e Pacífico 2,13% 1,91% 1,56% 1,17% 0,76% 0,60%

Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE e Banco Mundial.

Países da América do Sul População em Milhões de Habitantes
1960 1970 1980 1991 2000 2010 2022
Brasil 70,1 93,1 119,0 146,8 169,8 190,8 203,1
Argentina 20,3 23,8 28,0 33,1 37,1 40,8 46,2
Bolívia 3,7 4,6 5,7 7,2 8,6 10,2 12,2
Chile 8,1 9,8 11,5 13,6 15,4 17,0 19,6
Colômbia 16,2 20,9 26,2 33,3 39,2 44,8 51,9
Equador 4,6 6,2 8,1 10,7 12,6 15,0 18,0
Paraguai 1,9 2,4 3,1 4,2 5,1 5,8 6,8
Peru 10,2 13,6 17,5 22,6 26,7 29,2 34,0
Suriname 0,3 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,6
Uruguai 2,5 2,8 3,0 3,1 3,3 3,4 3,4
Venezuela 8,2 11,4 15,2 20,2 24,4 28,7 28,3
Total 146,1 189,0 237,7 295,2 342,7 386,2 424,1

Nota: Não incluída a população da Guiana Francesa estimada em 239 mil habitantes.

Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE e Banco Mundial.

Países da América do Sul Proporção da População dos Países
1960 1970 1980 1991 2000 2010 2022
Brasil 48,0% 49,3% 50,1% 49,7% 49,5% 49,4% 47,9%
Argentina 13,9% 12,6% 11,8% 11,2% 10,8% 10,6% 10,9%
Bolívia 2,5% 2,4% 2,4% 2,4% 2,5% 2,6% 2,9%
Chile 5,5% 5,2% 4,8% 4,6% 4,5% 4,4% 4,6%
Colômbia 11,1% 11,1% 11,0% 11,3% 11,4% 11,6% 12,2%
Equador 3,1% 3,3% 3,4% 3,6% 3,7% 3,9% 4,2%
Paraguai 1,3% 1,3% 1,3% 1,4% 1,5% 1,5% 1,6%
Peru 7,0% 7,2% 7,4% 7,7% 7,8% 7,6% 8,0%
Suriname 0,2% 0,2% 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1%
Uruguai 1,7% 1,5% 1,3% 1,1% 1,0% 0,9% 0,8%
Venezuela 5,6% 6,0% 6,4% 6,8% 7,1% 7,4% 6,7%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Nota: Não incluída a população da Guiana Francesa estimada em 239 mil habitantes.

Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE e Banco Mundial.

Países da América do Sul Taxas Geométricas Anuais de Crescimento da População por Período
1970/1960 1980/1970 1991/1980 2000/1991 2010/2000 2022/2010
Brasil 2,88% 2,48% 1,93% 1,63% 1,17% 0,52%
Argentina 1,60% 1,64% 1,53% 1,28% 0,96% 1,04%
Bolívia 2,20% 2,17% 2,15% 1,99% 1,72% 1,50%
Chile 1,92% 1,61% 1,54% 1,39% 0,99% 1,19%
Colômbia 2,58% 2,29% 2,20% 1,83% 1,34% 1,23%
Equador 3,03% 2,71% 2,56% 1,83% 1,76% 1,53%
Paraguai 2,36% 2,59% 2,80% 2,18% 1,29% 1,33%
Peru 2,92% 2,55% 2,35% 1,87% 0,90% 1,28%
Suriname 2,92% 0,00% 0,00% 2,51% 0,00% 1,53%
Uruguai 1,14% 0,69% 0,30% 0,70% 0,30% 0,00%
Venezuela 3,35% 2,92% 2,62% 2,12% 1,64% -0,12%
Total 2,61% 2,32% 1,99% 1,67% 1,20% 0,78%

Nota: Não incluída a população da Guiana Francesa estimada em 239 mil habitantes.

Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE e Banco Mundial.

País População Atendida pelo Bolsa-Família / População dos Países da América do Sul
Argentina 1,4
Bolívia 5,3
Chile 3,3
Colômbia 1,3
Equador 3,6
Paraguai 9,6
Peru 1,9
Suriname 108,5
Uruguai 19,1
Venezuela 2,3

Fonte: Elaboração própria a partir de Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e Banco Mundial.

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.

O rendimento domiciliar per capita médio do Brasil oscilou no período 2012-2021. No período 2012-2014 cresceu, ainda no período de elevação do PIB. Decresceu no período recessivo de 2015 e 2016, iniciando a sua lenta recuperação a partir de 2017. Alcançou o valor máximo em 2019 no ápice da recuperação do período recessivo com o valor de R$ 1.520,00. A partir da pandemia do COVID-19 voltou a cair, até alcançar em 2021 R$ 1.353,00, o menor valor da série. O fato é que as famílias e as pessoas conviveram no período com um processo de estagnação e instabilidade de seu rendimento com as consequentes repercussões no consumo.

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.


Rendimento domiciliar per capita das pessoas por cor ou raça (R$ 1,00)
Ano Cor ou Raça
Branca Parda Preta Preta ou Parda Relação entre Branca e Preta ou Parda
2012 1.924 958 1.015 966 99,2%
2013 1.980 993 1.068 1.004 97,3%
2014 2.031 1.030 1.098 1.039 95,4%
2015 1.961 1.017 1.067 1.024 91,5%
2016 1.993 975 1.030 983 102,8%
2017 1.987 1.004 1.028 1.008 97,2%
2018 2.071 1.047 1.079 1.053 96,7%
2019 2.111 1.060 1.086 1.064 98,4%
2020 1.986 1.034 1.058 1.038 91,3%
2021 1.866 945 965 949 96,8%

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.


Além da estagnação e instabilidade dos rendimentos observados no período 2011-2022, o Brasil não avançou no enfrentamento da desigualdade de rendimentos entre os brancos e os pretos ou pardos.

As oscilações observadas são, aparentemente, mais aderentes à instabilidade econômica do que de uma política pública direcionada a esse enfrentamento. Tanto assim que as menos, mas ainda absurdas diferenças, ocorreram nos maiores períodos recessivos de 2015 e 2020 (COVID-19) onde alcanço 91,5% e 91,3% respectivamente. A maior distância entre os rendimentos foi observada em 2016 onde o percentual observado foi de 102,8%.

De toda sorte, em nenhum dos anos do período 2012-2021 a diferença de rendimento entre as pessoas de cor ou raça branca e as pessoas de cor preta ou parda foi inferior a 91%.

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.

A mesma instabilidade e desigualdade observadas no rendimento das pessoas e por cor ou raça também se observa entre homens e mulheres ao longo do período 2012-2021. Mesmo sendo menor do que a observada entre cores e raças, o que chama muito a atenção dessa desigualdade é os seu crescimento a partir de 2019. Em 2021, ano de saída da pandemia do COVID-19, a desigualdade de rendimento entre homes e mulheres alcançou 5,9%, mais que o dobro dos 2,7% observado em 2012.

Rendimento domiciliar per capita das pessoas por sexo (R$ 1,00)
Ano Sexo
Homem Mulher Relação entre Homem e Mulher
2012 1.436 1.398 2.7%
2013 1.492 1.436 3,9%
2014 1.528 1.483 3,0%
2015 1.478 1.438 2,8%
2016 1.464 1.415 3,5%
2017 1.470 1.421 3,4%
2018 1.523 1.475 3,3%
2019 1.540 1.501 2,6%
2020 1.489 1.421 4,8%
2021 1.393 1.315 5,9%

Fonte: Elaboração própria a partir de Indicadores de Desenvolvimento Social 2022/IBGE.

Distribuição percentual do rendimento total dos arranjos domiciliares por fonte de rendimento
Fonte do Rendimento Distribuição Percentual dos Rendimentos
2012 2020 2021
Trabalho 75,7% 72,8% 75,3%
Aposentadoria e pensão 16,5% 17,6% 18,2%
Benefícios de programas sociais governamentais 1,6% 5,9% 2,6%
Outras fontes 6,3% 3,6% 3,9%

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.


Quando se considera todo o espectro da renda domiciliar per capita, cerca de 93% do rendimento dos arranjos domiciliares brasileiros provém do trabalho e das aposentadorias e pensões.

A participação dos rendimentos advindos de benefícios de programas sociais governamentais passou de 1,6% em 2012 para 2,6% em 2021. Em 2020, ano da pandemia do COVID-19 essa participação foi de 5,9%. Assim, diferentemente do imaginário popular do cotidiano, quando se considera todo o espectro de renda dos domicílios, não são os benefícios de programas sociais que sustentam a renda domiciliar, muito pelo contrário.

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.

Distribuição percentual do rendimento total dos arranjos domiciliares por fonte de rendimento, renda domiciliar per capita até 1/4 de Salário Mínimo
Fonte do Rendimento Distribuição Percentual dos Rendimentos
2012 2020 2021
Trabalho 62,1% 43,6% 53,8%
Aposentadoria e pensão 7,7% 4,4% 6,4%
Benefícios de programas sociais governamentais 24,4% 47,1% 34,7%
Outras fontes 5,9% 4,9% 5,1%

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.


Quando o foco de avaliação das fontes de renda se desloca para os domicílios de menor rendimento per capita, sobressai a participação dos benefícios de programas sociais governamentais.

No ano pandêmico, a participação dos rendimentos oriundos dos programas sociais chega no patamar de 47,1%, semelhante à do trabalho, aposentadorias e pensões. Em 2012 a participação dos programas sociais foi de 24,4%, subindo para 34,7% no ano de saída da pandemia.

Um ponto a destacar, é a desmistificação de que a renda dos domicílios com rendimento per capita até 1/4 de salário-mínimo depende exclusivamente dos programas sociais. Em 2012 os rendimentos advindos do trabalho, aposentadorias e pensões representaram 69,8% dos rendimentos desses domicílios e em 2021 60,2%. Somente no ano da pandemia houve equivalência entre as essas fontes de rendimento.

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.

População Ocupada no Mercado Formal por Faixas Etárias
Faixas Etárias 2012 2021
14 a 29 anos 32,5% 24,0%
30 a 49 anos 50,8% 54,6%
50 a 59 anos 13,2% 16,1%
60 anos ou mais 3,5% 5,4%

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.


A observação sobre o mercado de trabalho no período censitário, marcado por três recessões e uma pandemia, demonstra uma modificação no perfil das ocupações no mercado formal (3). Trata-se da redução das contratações da força de trabalho mais jovem, 14 a 29 anos, e o aumento das demais faixas etárias, principalmente da faixa entre 50-59 anos.

Ainda resta aguardar o resultado final do censo demográfico e as novas Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD para uma caracterização desse fenômeno como uma tendência consolidada. Se esse comportamento for confirmado, são inúmeras as consequencias para as políticas públicas como as de formação profissional, educação e assistência social.

(3) O IBGE considera no mercado formal: empregado com carteira de trabalho assinada, trabalhador domésFco com carteira de trabalho assinada, militar, funcionário público estatutário, conta própria e empregador que contribuíam para a previdência social.

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.

População Ocupada no Mercado Formal por Cor ou Raça e Sexo
Categoria 2012 2021
Branca 54,1% 50,8%
Preta ou Parda 45,1% 48,2%
Homens 59,4% 58,2%
Mulheres 40,6% 41,8%

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.

Observa-se no mercado formal uma elevação da participação dos pretos ou pardos e das mulheres. Esta tendência será confirmada pelo CENSO de 2022 e de novas Pesquisas por Amostra de Domicílios – PNAD.

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.

População Ocupada no Mercado Formal por Nível de Instrução
Indicador 2012 2021
Sem intrução ou fundamental incompleto 21,3% 13,3%
Ensino fundamental completo ou médio incompleto 15,9% 11,5%
Ensino médio completo ou superior incompleto 43,1% 45,1%
Ensino superior completo 19,7% 30,1%

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.


As evidências coletadas demonstram modificações no mercado formal de trabalho. Essa transformação é caracterizada pela redução da participação do pessoal ocupado de menor instrução, notadamente dos sem instrução até o ensino médio incompleto. Nesse seguimento, as ocupações recuaram 12%, sendo a 8% na categoria sem instrução ou fundamental incompleto.

Em compensação, o mercado formal registrou um salto na participação do ensino superior completo, que passou de 19,7% em 2012 para 30,1% em 2021.

População de 14 anos ou mais ocupadas na semana de referência e respectiva distribuição percentual por nível de innstrução e grupos de atividades.
Grupos de Atividades 2012 2021
Sem instrução ou fundamental incompleto Ensino fundamental completo ou médio incompleto Ensino médio completo ou superior incompleto Ensino suerior completo Sem instrução ou fundamental incompleto Ensino fundamental completo ou médio incompleto Ensino médio completo ou superior incompleto Ensino superior completo
Total 32,6% 17,5% 35,7% 14,1% 21,0% 14,3% 41,7% 23,0%
Agropecuária 74,1% 14,6% 10,1% 1,2%% 56,7% 17,9% 22,4% 2,9%
Indústria 28,3% 19,5% 43,1% 9,1% 18,0% 16,2% 49,0% 16,8%
Construção 53,4% 21,7% 21,2% 3,7% 40,1% 22,0% 31,3% 6,6%
Comércio e reparação 24,7% 21,1% 46,3% 7,9% 16,0% 16,6% 53,4% 14,0%
Adm. pública, educação, saúde e serv. sociais 9,0% 7,9% 41,5% 41,5% 4,4% 4,3% 35,3% 56,0%
Transporte, armazenagem e correio 31,3% 22,2% 39,6% 7,0% 20,5% 18,2% 50,1% 11,2%
Alojamento e alimentação 36,4% 24,8% 34,2% 4,5% 22,5% 20,5% 48,2% 8,8%
Informação, financeira e outras atividades profissionais 12,7% 12,4% 44,5% 30,4% 7,5% 6,8% 41,3% 44,4%
Serviços domésticos 58,1% 23,0% 18,3% 0,5% 43,7% 22,4% 32,1% 1,8%
Outros serviços 24,6% 21,9% 42,3% 11,2% 12,8% 17,3% 51,6% 18,3%

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores Sociais, IBGE.

Subutilização da Força de Trabalho
Indicador 2012 2021
Taxa composta de subutilização (%) 18,7% 28,5%
Taxa composta de subutilização Branca (%) 14,7% 22,5%
Taxa composta de subutilização Preta ou Parda (%) 22,3% 33,2%
Taxa composta de subutilização Homens (%) 14,5% 24,1%
Taxa composta de subutilização Mulheres (%) 24,1% 35,4%

Fonte: Elaboração própria a partir de Síntese de Indicadores de Sociais 2022/IBGE.

O período marca um aumento expressivo da subutilização da força de trabalho, registrando um aumento equivalente a 10% entre 2012 – 2021. Também é possível identificar as características de desigualdade social, pois o aumento da subutilização é mais expressivo para as mulheres e para os pretos ou pardos.

Fonte: Elaboração própria a partir de Sinopse da Educação Básica/INEP/MEC.

Fonte: Elaboração própria a partir de Sinopse da Educação Básica/INEP/MEC.

Fonte: Elaboração própria a partir de Sinopse da Educação Básica/INEP/MEC.

Fonte: Elaboração própria a partir de Sinopse da Educação Básica/INEP/MEC.

Matrículas na Educação Básica
Ano Matrículas na Educação Básica (Milhões)
Total Ensino Médio Ensino Fundamental Educação Infantil
2010 51,5 8,4 31,1 6,8
2011 51,0 8,4 30,5 7,0
2012 50,5 8,4 29,8 7,3
2013 50,0 8,3 29,2 7,6
2014 49,8 8,3 28,6 7,9
2015 48,8 8,1 27,9 8,0
2016 48,8 8,1 27,7 8,3
2017 48,6 7,9 27,3 8,5
2018 48,5 7,7 27,2 8,7
2019 47,9 7,5 26,9 9,0
2020 47,3 7,6 26,7 8,8
2021 46,7 7,8 26,5 8,3

Fonte: Elaboração própria a partir de Sinopse da Educação Básica/INEP/MEC.

Fonte: Elaboração própria a partir de INEP/MEC.


Fonte: Elaboração própria a partir de INEP/MEC.


Fonte: Elaboração própria a partir de INEP/MEC.


Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB
Ano Ensino Fundamental Ensino Médio
Anos Iniciais Anos Finais
Meta Resultado Meta Resultado Meta Resultado
2005 - 3,8 - 3,5 - 3,4
2007 3,9 4,2 3,5 3,8 3,4 3,5
2009 4,2 4,6 3,7 4,0 3,5 3,6
2011 4,6 5,0 3,9 4,1 3,7 3,7
2013 4,9 5,2 4,4 4,2 3,9 3,7
2015 5,2 5,5 4,7 4,5 4,3 3,7
2017 5,5 5,8 5,0 4,7 4,7 3,8
2019 5,7 5,9 5,2 4,9 5,0 4,2

Fonte: Elaboração própria a partir de INEP/MEC.

Fonte: Elaboração própria a partir de Relatório Brasil no PISA 2018, INEP/MEC.


PISA - Médias de Proficiência em Leitura
Ano Brasil Finlândia Portugal Chile
2003 403 543 478 -
2006 393 547 472 442
2009 412 536 489 449
2012 407 536 488 441
2015 407 526 498 459
2018 413 520 492 452

Fonte: Relatório Brasil no PISA 2018.


Fonte: Elaboração própria a partir de Relatório Brasil no PISA 2018, INEP/MEC.

PISA - Médias de Proficiência em Matemática
Ano Brasil Finlândia Portugal Chile
2003 356 544 466 -
2006 370 548 466 411
2009 386 541 487 421
2012 389 519 487 423
2015 377 511 492 423
2018 384 507 492 417

Fonte: Relatório Brasil no PISA 2018, INEP/MEC.

Fonte: Elaboração própria a partir de Tabelas de Mortalidade, IBGE.

Brasil: Evolução da População por Segmento e Grupos de Idade

Habitantes (milhões)

Segmentos Grupos de idade 1970 1980 1991 2000 2010 2018 2018/1970 % variação em relação a variação total
Infantil e Fundamental 0 a 9 anos 27,3 31,2 33,9 33,0 28,8 26,5 0,9 -56,5
10 a 14 anos 11,8 14,3 17 17,4 17,2 15,0 1,2 -43,0
Total 39,1 45,5 50,9 50,4 46 41,5 1,06 -52,4
Médio e Superior 15 a 24 anos 18,7 25,1 28,6 34,1 34,2 32,5 1,7 -52,4
Educação Formal 57,8 70,6 79,5 84,5 80,2 74,0 1,2 -42,6
Trabalho 25 a 59 anos 30,4 41,1 56,5 70,9 90,0 101,6 3,3 49,8
Idosos 60 anos ou mais 4,9 7,3 10,8 14,5 20,6 32,1 6,5 193,6
Total 93,1 119,0 146,8 169,9 190,8 207,7 2,2 0

Fonte: Dados do Censo Demográfico e da PNAD 2018/IBGE


Grau de instrução das pessoas ocupadas no Brasil em 2018


Compreender a evolução e as mudanças demográficas para construir uma visão do futuro desejado não pode ser dissociado da compreensão da política em suas várias dimensões. Essa relevância não é apenas indispensável ao setor público e às suas formulações, mas também é fundamental para o setor privado.

Na área da educação, é importante saber que a Constituição de 1967 (regime presidencialista militar) retirou a obrigatoriedade de um mínimo da aplicação da receita de impostos em educação. A obrigação só retornou em 1969 e exclusivamente para os municípios (10%). Somente em 1983 a obrigação foi estendida aos estados e à União. Além disso, a Constituição de 1967 estabeleceu que a gratuidade do ensino posterior ao primário seria concedida por meio da concessão de bolsas de estudo. Esse era o direito à educação.

Somente a partir da Constituição de 1988 (Constituição Cidadã), a educação passou a ser um direito social com obrigatoriedade de gastos robusta para os três níveis de governo. A educação básica ganhou um caráter eminentemente público e complementarmente privado. Mesmo assim, 30 anos após 1988, o Brasil tinha um quarto da população ocupada sem o ensino fundamental completo e 58,8% sem o ensino médio completo. Embora haja carências no atendimento às demandas de faixas etárias específicas e na necessidade de uma melhor qualidade de ensino, o mais recente movimento político desconsiderou a tendência das modificações demográficas e tornou perene a vinculação de recursos para a educação básica. Assim, passamos dos 8 aos 80 sem passar pelos 58.

Nível de instrução Pessoas em milhões % do Total
Sem instrução ou fundamental incompleto 23,7 25,5
Ensino fundamental completo ou médio incompleto 14,2 15,3
Ensino médio completo ou superior incompleto 36,6 39,4
Ensino superior completo 18,3 19,7
Total 93,1 100,0

Fonte: Indicadores estruturais do mercado de trabalho das pessoas de 14 anos ou mais de idade, com indicação do coeficiente de variação, segundo características selecionadas - Brasil - 2018/IBGE.

Rendimento médio mensal real por nível de instruçnao no Brasil em 2018



Fonte: PNAD/IBGE

Ano
Matrículas por etapa de ensino do agregado nacional (Todas as redes)
Educação Infantil Anos Iniciais Anos Finais Ensino Médio
Matrículas (Milhões) Variação (%) Matrículas (Milhões) Variação (%) Matrículas (Milhões) Variação (%) Matrículas (Milhões) Variação (%)
2000 5,3 20,2 15,5 8,2
2005 7,2 34,97% 18,5 -8,64% 15,1 -2,82% 9,0 10,23%
2010 6,8 -5,73% 16,9 -8,51% 14,3 -5,40% 8,4 -7,45%
2015 8,0 -17,38% 15,6 -7,88% 12,4 -13,23% 8,1 -3,38%
2020 8,8 -10,76% 14,8 -4,96% 11,9 -3,56% 7,6 -6,51%
2022 9,0 2,25% 14,6 -1,60% 11,9 -0,24% 7,9 -4,18%
2022/2000 3,69 69,14% -5,66 -28,00% -3,61 -23,26% -0,33 -3,98%
Ano
Creche
Todas as redes Rede Estadual Rede Municipal
Matrículas (Milhões) Variação (%) Matrículas (Milhões) Variação (%) Matrículas (Milhões) Variação (%)
2000 0,9 0,02 0,6
2005 1,4 54,26% 0,02 5,44% 0,9 52,28%
2010 2,1 46,68% 0,01 -53,27% 1,3 56,32%
2015 3,0 46,97% 0,00 -47,39% 1,9 43,53%
2020 3,7 19,77% 0,00 -22,69% 2,4 26,26%
2022 3,9 7,77% 0,00 10,15% 2,6 6,98%
2022/2000 3,0 329,26% -0,00 -77,93% 2,0 361,51%
Ano
Pré-escola
Todas as redes Rede Estadual Rede Municipal
Matrículas (Milhões) Variação (%) Matrículas (Milhões) Variação (%) Matrículas (Milhões) Variação (%)
2000 4,4 0,34 3,0
2005 5,8 30,97% 0,25 -25,82% 4,0 34,44%
2010 4,7 -18,53% 0,07 -72,89% 3,5 -12,76%
2015 4,9 4,36% 0,05 -25,18% 3,6 3,50%
2020 5,2 5,17% 0,06 9,82% 4,0 10.03%
2022 5,1 1,64% 0,05 -3,29% 4,0 -1,02%
2022/2000 0,7 15,19% -0,3 -84,02% 1,0 32,21%
Ano
Anos Iniciais
Todas as redes Rede Estadual Rede Municipal
Matrículas (Milhões) Variação (%) Matrículas (Milhões) Variação (%) Matrículas (Milhões) Variação (%)
2000 20,2 6,1 12,5
2005 18,5 -8,64% 4,2 -30,43% 12,4 -0,41%
2010 16,9 -8,64% 4,2 -30,43% 12,4 -0,41%
2015 15,6 -7,88% 2,2 -27,25% 10,6 -8,18%
2020 14,8 -4,96 1,9 -15,10% 10,1 -4,51%
2022 14,6 -1,60% 1,7 -9,64% 10,1 0,06%
2022/2000 -5,7 -28,00% -4,4 -571,84% 2,4 -19,14%
Ano
Anos Finais
Todas as redes Rede Estadual Rede Municipal
Matrículas (Milhões) Variação (%) Matrículas (Milhões) Variação (%) Matrículas (Milhões) Variação (%)
2000 15,5 9,7 4,2
2005 15,1 -2,82% 7,9 -18,63% 5,6 31,84%
2010 14,3 -5,40% 7,1 -10,70% 5,5 -1,83%
2015 12,4 -13,23% 5,4 -23,77% 5,2 -5,53%
2020 11,9 -3,56 4,9 -8,31% 5,1 -0,59%
2022 11,9 0,24% 4,8 -3,88% 5,3 3,07%
2022/2000 -3,6 -23,26% -5,0 -51,18% 1,1 25,28%
Ano
Ensino Médio
Todas as redes Rede Estadual Rede Municipal
Matrículas (Milhões) Variação (%) Matrículas (Milhões) Variação (%) Matrículas (Milhões) Variação (%)
2000 8,2 6,7 0,3
2005 9,0 10,23% 7,7 15,31% 0,26 -31,15%
2010 8,4 -7,45% 7,2 -6,58% 0,1 -49,95%
2015 8,1 -3,38% 6,8 -4,99% 0,1 -44,15%
2020 11,9 -3,56 4,9 -8,31% 5,1 -0,59%
2022 7,9 4,18% 6,6 4,27% 0,0 1,77%
2022/2000 -0,3 -3,98% -0,0 -0,61% -0,2 -84,60%

Quantidade de redes de ensino municipal com avaliação do IDEB divulgada por faixa populacional

Faixa populacional
Redes de ensino municipal com avaliação do IDEB divulgada por faixa populacional (Anos Iniciais)
2007 2019 2021 Variação % (2021/2019)
Avaliações divulgadas Redes com matrículas Percentual de redes avaliadas Redes com matrículas Avaliações divulgadas Percentual de redes avaliadas Avaliacões divulgadas Redes com matrículas Percentual de redes avaliadas
Até 5000 1004 1280 78% 1018 1242 82% 902 1239 73% -11%
5001 até 10000 1117 1252 89% 1088 1199 91% 961 1201 80% -12%
10001 até 20000 1332 1297 95% 1283 1343 96% 1162 1318 88% -9%
20001 até 50000 969 985 98% 1081 1101 98% 1061 1120 95% -2%
50001 até 10000 313 313 100% 347 348 100% 349 353 99% -1%
100001 até 500000 216 217 100% 276 276 100% 273 277 99% -1%
Maior que 500000 35 35 100% 46 47 98% 46 48 96% 0%
Total 4986 5479 91% 5139 5556 92% 4754 5556 86% -7%
Faixa populacional
Redes de ensino municipal com avaliação do IDEB divulgada por faixa populacional (Anos Finais)
2007 2019 2021 Variação % (2021/2019)
Avaliações divulgadas Redes com matrículas Percentual de redes avaliadas Redes com matrículas Avaliações divulgadas Percentual de redes avaliadas Avaliacões divulgadas Redes com matrículas Percentual de redes avaliadas
Até 5000 439 724 61% 409 658 62% 318 651 49% -22%
5001 até 10000 578 833 69% 534 762 70% 409 763 54% -23%
10001 até 20000 926 1121 83% 828 1039 80% 6669 1004 66% -20%
20001 até 50000 757 848 89% 797 936 85% 721 943 76% -10%
50001 até 10000 262 276 95% 287 301 95% 279 306 91% -3%
100001 até 500000 169 181 93% 210 226 93% 199 224 89% -5%
Maior que 500000 31 32 97% 39 42 93% 38 43 88% -3%
Total 3162 4015 97% 39 42 93% 38 43 88% -3%

Quantidade de redes municipais sem matrículas nos anos finais


Gasto em razão de reprovação e abandono escolar por etapa do ensino nas redes municipais no Brasil em 2019

Etapa do Ensino Matrículas Estimativa de alunos Retidos Estimativa do Gasto com Retenção (Milhões de Reais) Fração da despesa municipal com educação
Anos Finais 5.097.725 646.842 4.506 2,64%
Anos Iniciais 10.143.266 618.616 4.365 2,56%
Fundamental 15.240.991 1.264.364 8.859 5,19%
Ensino Médio 40.565 4.551 46 0,03%
Total 15.281.556 1.268.915 8.905 5,22%